13 Shots é o título da exposição da artista Aimée Zito Lema (n. 1982, Holanda) que abre ao público na próxima sexta-feira, dia 29 de junho, e estará patente no Espaço Projeto da Coleção Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian até 24 de setembro.
Com curadoria das docentes e investigadoras Luísa Santos, Ana Cachola e Daniela Agostinho, a exposição constitui uma das iniciativas desenvolvidas no âmbito do projeto europeu “4Cs: From Conflict to Conviviality through Creativity and Culture”, coordenado pela Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa e cofinanciado pelo programa Europa Criativa.
O projeto 13 Shots resulta de um período de residência artística de Aimée Zito Lema na Rua das Gaivotas 6 e reúne trabalhos desenvolvidos numa colaboração da artista com o Grupo de Teatro do Oprimido de Lisboa, através dos quais se exploram várias dimensões da memória individual, social e política. A partir de exercícios performativos cocriados pela artista e pelo grupo, a transmissão intergeracional do 25 de Abril e o arquivo fotográfico do serviço ACARTE surgem como matéria através da qual se indaga a forma como a memória se transmite por via de histórias, imagens, lacunas e silêncios que se reproduzem, preenchem e re-imaginam coletivamente.
A inauguração da exposição é assinalada no dia 28 de junho, pelas 18h30, seguida de uma performance (às 19h00) apresentada pela artista em colaboração com o Grupo de Teatro do Oprimido de Lisboa (GTO) na Sala Polivalente, junto ao Espaço Projeto. A performance decorre em diálogo com a exposição, que apresenta um corpo de trabalhos em vídeo, escultura, fotografia e serigrafias.