A morte de um filho afeta negativamente várias dimensões da vida dos pais, que – para além da dor profunda decorrente da perda não normativa - são confrontados com a necessidade de lidar com as mudanças em si mesmos e na relação conjugal. O ajustamento à morte de um filho afeta ambos os pais simultaneamente, desafiando-os com a expectativa de apoiarem o/a companheiro/a, enquanto lidam individualmente com a perda. Focaremos a avaliação dos processos individuais e relacionais inerentes ao ajustamento dos pais em luto, assim como estratégias de intervenção intrapessoal e interpessoal. Serão consideradas perdas ocorridas em diferentes fases da vida, desde o período perinatal à adultez.