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José Miguel Sardica: "Vermelhos e azuis: guerra ou cooperação"

Monday, November 14, 2022 - 13:46
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Renascença

O eleitorado americano votou pressionado por problemas novos: a inflação, o aumento do custo de vida, a ameaça da crise energética, o problema do papel dos EUA perante a Rússia e a Ucrânia, o difícil pós-pandemia.

A eleição do 118.º Congresso dos EUA, na semana passada, teve resultados que muitos acharam surpreendentes. Por norma, o escrutínio intercalar que ocorre a meio de um mandato presidencial castiga o partido a que pertence o presidente e o governo. Daí que, da mesma maneira que os “azuis” (cor dos democratas) ganharam as intercalares de 2018, esperava-se agora uma “onda vermelha” (cor dos republicanos). O resultado deveria, aliás, servir de impulso para a recandidatura de Donald Trump à Casa Branca em 2024 (à hora a que escrevo, no dia 15, Trump ainda não falou). Não foi isso que aconteceu. Os azuis tiveram a melhor performance de um partido presidencial desde 1950: seguraram a maioria no Senado e perderam por poucos (uma margem de uns 10 lugares em 435) na Câmara dos Representantes. Joe Biden é um vencedor sobretudo aliviado; Donald Trump é um claro perdedor. E esta simples diferença pode vir a fazer, no futuro imediato, toda a diferença na política americana.

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