Jessica Roberts, que se especializou no estudo da comunicação e jornalismo nos Estados Unidos, afirma que “as teorias da conspiração circulam mais ampla e fortemente na direita do que na esquerda”, e estabelece uma comparação entre a forma como Donald Trump e a sua administração comunicam e a transmissão mais escrupulosa das mensagens dos democratas, que os enquadra como “menos autênticos”. Em entrevista ao Expresso, a investigadora reflete sobre o crescente papel das redes sociais no seu países, que deixaram de ter fact checkers, numa aproximação dos milionários das redes ao Governo
As mentiras são criadas em segundos e circulam dez vezes mais. São muito mais interessantes e atraentes.” Mas os seres humanos também funcionam “um pouco como os algoritmos, em resposta a incentivos”. Em entrevista ao Expresso, Jessica Roberts, professora da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa, cujas áreas de especialização são o estudo da comunicação e jornalismo nos Estados Unidos, explica o que está a acontecer à comunicação social americana, mas também aos conteúdos propagados nas redes sociais.
Roberts admite que haverá um recuo ao nível da liberdade de imprensa, e argumenta que é este o momento certo para "lutar" e tentar travá-lo. Nesta entrevista, a investigadora reflete sobre a relação da administração Trump com os media e a liberdade de imprensa, nomeadamente com a revisão das credenciais dos jornalistas com acesso à Casa Branca.
Artigo exclusivo para subscritores, aqui.