Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades — e isso até se aplica à forma como consumimos informação. Se durante a Primeira Guerra Mundial o escritor Aquilino Ribeiro notava em É a Guerra (1934) como os franceses estavam sempre de olhos postos a um jornal, hoje "seriam os telemóveis", nota Marília dos Santos Lopes, professora na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa (UCP) e doutorada em História pela Universidade de Bamberg, Alemanha. Num mundo de pós-verdade, de consumo rápido e descontextualizado de (des)informação, surge um novo desafio: que efeitos terá na História e na memória coletiva? Que revisionismos históricos podemos esperar?
Nota: Este conteúdo é exclusivo dos assinantes da revista Sábado de 24 de julho de 2023.