
Dia 19 de maio decorreu a inauguração da exposição I Ate Civilization and it Poisoned Me, com curadoria dos alunos de Práticas Curatoriais do Mestrado em Estudos de Cultura da FCH.
Esta exposição reúne 13 obras de 13 artistas da Coleção CAM – Centro de Arte Moderna Gulbenkian, oferecendo uma reflexão sobre a relação entre a humanidade e o seu habitat ao longo de diferentes espaços e tempos.
“Há uma longa tradição na Cultura e na Filosofia de olhar criticamente para a forma como a civilização transforma a natureza, a distorce, de como é um ato de apropriação, de colonização, de toxicidade e de destruição”, começou por descrever Isabel Capeloa Gil, Reitora da UCP, porém, “há a esperança”. “Temos de acreditar que podemos trabalhar com a natureza para fazer diferente. E a arte é certamente um caminho para fazê-lo, por nos permitir pensar criticamente sobre os grandes problemas que moldam o nosso presente, mas também para, de forma inspiracional e aspiracional, pensar mais além, pensar sobre utopia e sobre o futuro. Apesar de a civilização nos envenenar, há esperança na arte”, refletiu.
Já Guilherme d’Oliveira Martins, Administrador Executivo da Fundação Calouste Gulbenkian, manifestou “satisfação e orgulho nesta experiência comum”, que junta alunos e artistas. “O The Lisbon Consortium é um projeto muito positivo de mobilização e de abertura, para compreender a pluralidade”, sublinhou.
I Ate Civilization and it Poisoned Me é uma exposição realizada no âmbito do protocolo entre o CAM – Centro de Arte Moderna Gulbenkian e o programa académico internacional The Lisbon Consortium, da FCH-UCP.
A exposição estará patente na Galeria Fundação Amélia de Mello até 11 de julho, e pode ser visitada de segunda a sexta-feira, entre as 14h00 e as 17h00. A entrada é livre.

