Press News & Events

É “paradoxal”, mas Trump “foi uma coisa boa” para o jornalismo: “As pessoas compreenderam que precisavam de jornalistas”

Segunda-feira, Janeiro 15, 2024 - 13:08
Publicação
Expresso Online


Francis L. F. Lee, professor na Escola de Jornalismo e Comunicação da Universidade Chinesa de Hong Kong, tem esperança: acredita que, “quando as coisas estão mal”, as pessoas podem querer lutar para as mudar. E isso também é verdade para a defesa do jornalismo, sustenta. Garantindo que certos acontecimentos têm efeitos “paradoxais”, o investigador aceitou conversar com o Expresso também sobre o efeito das guerras na qualidade e liberdade da imprensa, sobre a atividade jornalística na China e o papel dos jornalistas na polarização. Quanto a isso, acredita que os profissionais podem fazer um mea culpa.
 

A perceção da importância da informação é volátil como o estado do tempo: “Quando as condições atmosféricas são muito adversas, sentimos necessidade de ter registos e previsões. Quando está sol e calor, as pessoas não sentem essa necessidade.” É esta a metáfora que propõe Francis L. F. Lee, professor na Escola de Jornalismo e Comunicação da Universidade Chinesa de Hong Kong. Estudioso da liberdade de imprensa e das tendências políticas mundiais, Lee esteve em Portugal, no âmbito da 4.ª Escola de Inverno para o Estudo da Comunicação, organizada pela Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa e que terminou na sexta-feira. Nesta entrevista, o professor de Hong Kong alerta que este é um momento de preocupação para o jornalismo, mas defende que a necessidade de informação prevalecerá sempre. Explica também se existe ‘jornalismo verdadeiro’ na China e como a inteligência artificial pode ser incorporada pelas redações de todo o mundo.

Artigo exclusivo para assinantes do Expresso, aqui.