O professor norte-americano de Ciência Política da Universidade Católica analisa as próximas eleições europeias. As razões da polarização do eleitorado, a sedução do populismo da direita radical entre uma parte dos estudantes, os campus universitários tomados por ativistas de sinal contrário, a fratura que aí vem sobre a Ucrânia e o “perigo colossal” de uma eventual vitória de Trump.
Professor universitário, cocoordenador da licenciatura de Filosofia, Política e Economia da FCH-Católica, Michael Baum, norte-americano há 31 anos a residir em Portugal, é também membro do Conselho Executivo da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD), nomeado pela Embaixada dos EUA. Nesta entrevista, porém, faz questão de sublinhar que fala como professor universitário e não como representante da FLAD ou do governo dos EUA. As ameaças à construção europeia, a ascensão da extrema-direita, os novos temas de Defesa, impostos pela invasão russa da Ucrânia, e os riscos da vitória de Donald Trump para a democracia norte-americana , e as consequências na Europa , foram os temas abordados numa longa conversa com a VISÃO, de que se faz, nestas páginas, o resumo: “Se Trump ganhar, a Ucrânia vai provocar a divisão da Europa.”
Nesta eleição europeia, a extremadireita e as questões da Defesa (ausentes anteriormente) são os temas mais falados. Porquê? Sim, é verdade. As eleições europeias também refletem os assuntos do dia, e nomeadamente a Ucrânia está a mobilizar as atenções gerais. Uma sondagem europeia recente demonstrou que a Defesa também era um dos temas mais importantes em Portugal. Aliás, a imigração não tinha tanta expressão em Portugal, nem na Europa, como certos partidos gostariam...
Leia a entrevista completa na edição semanal da Visão.