Foi a 15 de dezembro de 1923, em Lisboa, que o "Novidades" começou a ser publicado como um jornal diário e nacional ligado à Igreja Católica. Mas, a aventura tinha já começado uns anos antes, no coração da capital. Em 1885, Emídio Navarro fundou a gazeta as "Novidades". Já nessa altura o nome não era original, outros jornais tinham saído anteriormente com essa mesma designação – precedida, ou não, do artigo definido ‘as’. Mas foi essa a opção dos fundadores.
A redação funcionou sempre no Chiado, até ser extinta, em 1913. O ressurgimento como jornal, 10 anos depois, coincidiu com a mudança de proprietário, diz à Renascença Nelson Ribeiro, diretor da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa.
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“Há, de facto, uma grande presença da Igreja Católica na imprensa portuguesa, nessa altura, com meios que até conseguem competir com projetos mais comerciais. Claro que nunca teve a pujança financeira nem a capacidade de angariação de publicidade que tiveram, por exemplo, os jornais 'Diário de Notícias' ou 'O Século', mas, de certa forma, era neste campeonato que o Novidades se procurava colocar”, explica Nelson Ribeiro.
Artigo completo disponível na Renascença.