Nos primeiros 13 dias de guerra houve 13 dias de vídeos nas redes sociais em que Volodymyr Zelensky deixa mensagens claras para os ucranianos e para o mundo - e que podem estar a ser um escudo-protetor eficaz na prevenção da escalada do conflito
“Povo ucraniano”, “grande povo da nossa grande Ucrânia”, “povo inquebrável”, “Ucrânia invencível”, “povo unido”, “heróis ucranianos”: é desta forma que Volodymyr Zelensky se tem dirigido aos ucranianos nos vários vídeos que partilha nas redes sociais desde o primeiro dia de guerra. Eles são o principal destinatário, mas há recados para todos: de Putin às tropas russas, da NATO aos Estados Unidos, e ainda umas palavrinhas aos vizinhos europeus. E o tom tem subido.
O presidente ucraniano tem feito uso das redes sociais para passar mensagens de esperança, para apelar à ajuda e para alertar para a escalada do conflito, uma estratégia que em muito difere da de Vladimir Putin, que pouco fala e pouca informação deixa circular no seu país. E é nestas plataformas digitais que Zelensky começa e tenta acabar uma parte da guerra na Ucrânia.
“Ao comunicar com os ucranianos pelos meios que tem e que são disseminados online, Zelensky procura incentivar a resistência, que acaba por estar assente na ideia de nacionalismo e patriotismo e que todos têm de contribuir para a defesa do país”, começa por explicar à CNN Portugal Nelson Ribeiro, doutorado em Estudos de Comunicação e Cultura pela Universidade de Lincoln e diretor da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa.
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