A doença crónica de um dos elementos do casal potencia sofrimento em ambos, comportando a necessidade de tomar decisões sobre o tratamento, redistribuir responsabilidades domésticas e lidar com a potencial ameaça à vida. O reconhecimento deste impacto tem alimentado o desenvolvimento de uma perspetiva diádica da doença crónica, resultando em intervenções com ambos os elementos do casal. Exploraremos esta perspetiva, destacando os seus pressupostos teóricos e implicações para a intervenção psicológica com casais, nomeadamente a promoção de estratégias de regulação favoráveis à adaptação à doença crónica. Destacaremos a doença oncológica e infeção por VIH.